18/10/2010 02h42
Diário... Que não é diário!
Ah, um diário que não é diário!
É mais um desabafo, quando as palavras não formam poemas, quando os pensamentos voam mais rápido que qualquer rima, quando você se encontra em um outro lugar, à sombra de uma outra árvore... Como é bom ter um diário, mesmo que não seja diário... Como é bom poder dizer o que na alma passeia... Quando triste, acolhe minhas lágrimas; quando no reencontro do ser, acalma os meus sonhos e me leva na certeza da realização; quando só, torna-se a minha companhia! Louvores à Deus por esta graça das palavras, por saber buscá-las e encontrá-las como um bálsamo, como um alento; por poder emprestá-las como uma quimera! Ah, diário, poemas, pensamentos... tudo como um banho em águas límpidas, deixando a alma transparecer! Que minhas simples palavras (assim como para mim são) sejam reflexões, conforto... Que digam sempre a verdade, o sentimento puro, a emoção! Que as pessoas encontrem nelas o que buscaram, que sintam a energia que coloco em cada vírgula, que saibam a sutileza de cada retiscências... Claudia Publicado por Claudia Schiavone em 18/10/2010 às 02h42
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. 08/09/2010 22h15
Ainda busco forças...
...Ainda busco forças! Publicado por Claudia Schiavone em 08/09/2010 às 22h15
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. 04/08/2010 23h04
Mamãe
Aqui, um bilhete que achei nas coisas de minha mãe, escrito há alguns anos...
Mamãe Sabe, não sei se isso vai alegrá-la. Não sei o que tinha ontem à noite, não quis me contar... Foi deitar cedo e nem conversou comigo, nada. Olha mamãe, eu demorei, mas descobri que tenho na senhora uma amiga e tanto e quando não conversa comigo sinto muito a sua falta, a sua conversa. Sei que está triste, mas não sei o motivo. Não gosto de vê-la assim. Ficou brava comigo porque cortei o avental e não falei nada. Não é isso, é que me esqueci. Sabe mamãe, os filhos vão crescendo e se modificando; uns tornam-se mais fechados, outros mais espontâneos; cada um de um jeito. Mas a senhora (logicamente por nos amar demais) às vezes esquece que já somos “meio” crescidos, a senhora não tem mais bebezinhos em casa. Os filhos crescem, mas continuam amando a mãe que têm. É que cada um adquire uma personalidade, um jeito de demonstrar e exprimir as coisas. Se às vezes a magoamos, é porque não temos consciência do que estamos fazendo ou falando. Nenhum de nós quer vê-la triste, muito ao contrário, queremos que tenha sempre um sorriso, mas um sorriso na alma que é o importante. Sabemos que a sua existência foi de muita luta, e que a senhora não merece nada que a magoe; mas perdoe-nos mãe, por nossas falhas, tão humanas, efeito de uma imperfeição nossa, uma imperfeição que vem de longe. Poxa, por pior que seja um filho, ele nunca vai querer mal a uma Mãe. A senhora é tudo pra gente: é mãe, é pai, é irmã, amiga, companheira... Não fique triste por palavras ditas impensadamente. Ser mãe é duro, eu sei, mas entender os filhos é papel de uma mãe. Sinta que cada um de nós tem o seu jeito, sua maneira, o seu gostar. Perdoe os nossos atos e erros. Ainda estamos muito longe de sermos o que a senhora é! A senhora tem uma vida de experiência, e nós, nem a quinta parte... A gente a ama muito! Somos frutos seu, e como não iríamos gostar de uma árvore tão esplendorosa, cheia de ramos e folhas, de boa madeira e ótima sombra? Pense nisso! Sua filha e amiga Claudia – 17/08/1979 BOM DIA E A PAZ DE CRISTO! Publicado por Claudia Schiavone em 04/08/2010 às 23h04
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. 23/07/2010 22h14
...Dor que não passa!
... Impossível apagar tudo!
... Impossível guardar em uma caixa, como se tudo fossem objetos, souvenirs... Pra se olhar de vez em quando, quando se dá saudade! ... Impossível de crer... ... Impossível assim viver! ... Impossível ser melhor essa dor, essa angústia... ... Impossível ser melhor as regras, com solidão! ... Impossível ser... ... Quero o encanto das poesias, não a dor da saudade! ... Quero o som das melodias, não a dor do silêncio! ... Quero a busca, não o desespero! ... Quero o sorriso, não o choro! ... Quero minhas rimas iluminadas, não o triste som deste coração machucado, descompassado! ... "Cadê você, que solidão! ... Esquecera de mim... longe de ti, tudo parou"... ... "esqueço que amar, é quase uma dor"... Hoje é uma grande dor! Hoje uma grande saudade! Hoje ... Um nada! Hoje, angústia, descrença! Claudia ... Só! (nem Preta, nem Essaúna, nem Cigana, nem Cleópatra...) Publicado por Claudia Schiavone em 23/07/2010 às 22h14
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. 21/07/2010 23h20
...Uma rosa solitária!
Assim, como uma rosa solitária, tão bela... Mas só!
Assim, com sua cor vibrante... Mas só! Assim, com pétalas macias... Mas só! Assim, rosa... mas só! É assim que estou hoje, que me sinto hoje, só! Uma dor profunda, um espinho cravado no peito! Ah, rosas... Tão belas, com tantos espinhos! Ah, vida... Tão bela, com tantos aprendizados! Porque dói aprender? Porque sofrimento, sempre, na evolução? Uma rosa solitária! ... Jogada em qualquer canto, esquecida! Publicado por Claudia Schiavone em 21/07/2010 às 23h20
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