Claudia Schiavone

Essaúna, Cigana, Claudia... Muitas vidas, Infinitas palavras!

Meu Diário
16/03/2012 18h03
NOSSA VIDA

 

 

NOSSA VIDA

Há um certo tempo em nossa vida, que o tempo passa rápido, os dias são curtos, não dá para fazer tudo o que desejávamos, e os sentimentos parecem ser mais “sensíveis” também (rs...).

Há uma certa pressa em se fazer o que dá prazer, em se ter paz de espírito, em ser menos afoito para buscar certas coisas e mais para se ter carinho, gestos suaves. Parece ambíguo o que digo, mas é real. O dinheiro em si já não importa tanto, mas um beijo pela manhã com um lindo sorriso, quanta diferença faz em nosso dia!

Não que se queira viver em uma choupana, sem luz elétrica, só de ilusão, não é isso! A importância das coisas é que muda ao longo do tempo, das experiências; é a prioridade, é ver e saber o que nos faz bem, o que nos deixa sentir a sensação de plenitude das coisas, da própria vida!

Até quando vamos trabalhar como uns loucos para deixar algo para os nossos filhos? Quando vamos desfrutar de uma conversa à toa, de ouvir músicas, de tocar um violão? O bem material não é o bem maior que devemos deixar de herança. É muito bom poder dar a um filho uma casa, um carro, mas é tão melhor que ele aprenda o valor disso tudo, de se conseguir ter, sem perder a ternura. E aprender que a vida não se nutre só com a matéria, que o que fica é o amor, a fé, a amizade, o respeito; pois casa e carro compra-se, ganha-se, mas perde-se... E valores e sentimentos ficam, quando verdadeiros, e se eternizam!

Deixemos para os mais jovens essa “busca” desenfreada de carreira, de ter, de possuir. Com a herança moral que um dia deixamos a eles, na maturidade, eles também irão querer desfrutar de coisas mais simples, numa calma que só o aprendizado nos traz. 

 

Claudia Schiavone – 16/03/12

 


Publicado por Claudia Schiavone em 16/03/2012 às 18h03
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07/11/2011 02h17
COMO ESSA IMENSIDÃO...

 

Como essa imensidão... É o meu pensamento, a minha saudade, é o amor que tenho pela vida!

Tão simples viver, tão fácil amar, tão bom doar-se, tão gratificante a cumplicidade!

E quantas bênçãos recebemos: pais maravilhosos, filhos encantadores, um teto, trabalho, amigos, dias repletos de aprendizado!

Tão simples viver!

Tão fácil amar!

Ouvindo um sacerdote dizer em uma cerimônia de casamento que temos que viver para fazer o outro feliz... Mais me indignei! Como fazer o outro feliz sem descobrir em nós mesmos a felicidade? Ninguém faz ninguém feliz! As frustrações vêm disso! A felicidade é um estado de alma, é estar em paz, é amar a vida, é querer viver, é saber que as dificuldades são aprimoramento do espírito. Sendo assim, quem convive com você, sentirá toda a sua energia, e cada um tendo a sua felicidade interior, vai estar em sintonia! Não fazemos o outro feliz e não podemos esperar isso de ninguém.

Podemos sim amar, com amizade, com cumplicidade, com sintonia, com gratidão, com sabedoria!

Cada um só dá o que tem em si pra dar: se temos alegria, irradiamos alegria; se somos infelizes, transbordamos tristeza; se temos confiança, espelhamos força; se temos Fé distribuímos vida!

Cada ser é único! Cada vida é evolução e busca de luz!

E todos nós temos o direito e o dever de vivermos bem, em paz, em harmonia; “não precisamos pagar mil se só devemos quinhentos”... (palavras de uma grande amiga, e tão verdadeiras!).

Hoje, com uma grande dor por palavras ouvidas, por atitudes recebidas, venho deitar no colo desse meu diário... E me desnudo para que minhas palavras sirvam de alento a quem também seja lido por elas.

Não entendo algumas “formas” de amar... Amar é amar! Amar é cuidar, dividir; amar é carinho, é amizade. Amar é sublime!

Hoje meu corpo dói em resposta a tanta incompreensão!

Hoje o meu silêncio grita para dizer que existo, que sou feliz, que tenho sonhos e que seguirei adiante na minha jornada!

Hoje escrevo, para dizer que um ciclo se finda para um novo começar! A vida é feita de muitos ciclos...

Só quero paz e luz nos meus dias, porque a alegria tenho em mim... Como essa imensidão do mar!

 

Claudia Schiavone – 07/11/11


Publicado por Claudia Schiavone em 07/11/2011 às 02h17
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10/07/2011 23h14
...DESISTI!

 

...Eu desisti de tentar mostrar o óbvio, de tentar mostrar o caminho!
Uma pena mesmo, porque eu mudei, meus sentimentos mudaram!
Quando jovens, imaginamos uma vida pra gente, nos vemos lá na frente... Não vemos defeitos, suportamos atitudes, achamos que as pessoas podem mudar! Mas a mudança pra existir, a gente tem que querer, não basta o outro querer.
Vejo que algo chegou ao fim, só preciso coragem para ser feliz, acho que mereço!
 
Claudia 10/06/11

Publicado por Claudia Schiavone em 10/07/2011 às 23h14
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09/06/2011 17h21
Estive com você!

Mãe querida e eternamente amada!!!!

Acordei hoje com a plena sensação de ter estado ao seu lado, recebendo o seu carinho, por toda a noite! Acho que por isso, estou assim tão chorosa e sentindo a saudade mais apertada. Mas não fique triste comigo, choro de tanta saudade, mas com a alma em paz.

Você as vezes me dizia que quando fosse embora (para este mundo tão iluminado em que está), passaria alguns dias e ninguém iria mais lembrar... Que engano! Penso em você todos os dias, sem faltar um sequer.

Todos os dias sento na porta da minha cozinha, olho o céu, esteja sol, chovendo ou frio... E  mando a minha lembrança, a minha saudade, e peço a sua benção!

Você é meu guia, meu anjo!

Esteja comigo sempre, venha ver-me, como o fez!

A sua presença tão iluminada me faz tão bem!

Amo você!

Preta

08/06/11


Publicado por Claudia Schiavone em 09/06/2011 às 17h21
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03/01/2011 03h19
O QUE NOS PERMITE O MOMENTO...
 O QUE NOS PERMITE O MOMENTO...

 

O que nos permite o momento nem sempre é o que desejamos, mas sempre conseguimos nos esforçar ou “repor” de outra maneira: se não podemos dar o abraço ou o beijo desejado, palavras de amor são bem vindas; se não podemos estar presentes fisicamente, o podemos fazer em pensamentos, com bons pensamentos, numa troca de energia!

Mas, às vezes, estamos meio amargos, e o doce das palavras fica menos presente, a energia menos fluente, o pensamento mais tristonho!

...Há dias em que a nossa presença é uma imensa alegria para alguém, o interesse pelo nosso dia é grande, a cor do esmalte, o que fizemos...

Há dias em que o amor toma conta e todo o resto fica esquecido, e há viagens maravilhosas!

Há dias em que a saudade fala mais alto...

Há dias plenos! De alegrias, de confiança, de compartilhamento, de sintonias! E depois há outros... De silêncio, de curtas e formais respostas.

Dias que parecem uma eternidade... Que machucam!

Há dias de escrever palavras mais “duras”, mas que não chegam onde deveriam.

Há dias em que entendemos o outro; em outros ele nos parece tão estranho!

Há dias em que nos sentimos cansados de tudo, dos problemas e sentimos que cansamos o outro.

Há dias em que achamos que somos alegrias e Luz na vida de alguém... Em outros nos sentimos apenas mais um peso na jornada desse alguém!

Há dias muito felizes... Outros de muita tristeza!

Há dias... Todos... Em que precisamos ouvir, falar, dividir...

Mas há dias em que nos sentimos tão solitários!

Há dias em que as palavras não chegam e achamos que não era pra chegar, porque não era para ouvirmos o que o outro queria dizer!

Há dias em que vivemos nossa vida, e sonhamos...

Há dias em que um sonho torna-se real em nossa vida, e aí nos perdemos em meio à “pré-conceitos”, à dúvidas, ao material, ao certo e ao errado.

Há dias em que sabemos o que é o errado.

Em outros, o certo nos parece tão errado!

Há dias em que desejamos nem pensar...

 

Claudia Schiavone– 02/01/13

 



Publicado por Claudia Schiavone em 03/01/2011 às 03h19
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