Está claro...
Que saudade imensa e absurda é essa, Que revira o meu mais profundo amor, E o coração ao longe assim arremessa, Como se joga ao mar a oferenda, a flor. Procuro não pensar, mas é inevitável, Viver e lhe querer, amar sem ser você. A dor de cada lembrança é indecifrável; E qualquer poema agora será um clichê. Como escrever se já versei minha alma Na sua mais pura essência da verdade, Se já relatei o amor e toda minha calma, O prazer na sua maior e feliz intimidade. Pra que rimar, seus olhos se fecharam. E se negam a ver o que está tão claro: Nossas vidas há tempos se entrelaçaram, E não há o que desate esse nó tão raro. Claudia Schiavone 11/12/18 Claudia Schiavone
Enviado por Claudia Schiavone em 14/12/2018
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