PAUSA PARA MEDITAÇÃO Penso que em nossa vida, alguns acontecimentos existem para fazermos uma pausa. Uma enfermidade, alguma desilusão, “perdas” (como costumamos chamar a separação temporária que a morte nos traz de algumas pessoas queridas) e até mesmo a falta desse que infelizmente tem movido o mundo (o dinheiro)... Já tive várias pausa destas, que chamo de pausas para meditação, para reflexão, um olhar para si mesmo, analisar erros, ouvir mais o coração, momentos de prece e reavaliação! Nestes momentos, que creio são bem solitários, estamos mais sensíveis, e prestamos atenção em tantas coisas... Em nosso real valor na vida das pessoas, nas atitudes das pessoas para conosco, na bondade (caridade) delas com atos e palavras, na nossa paciência em passar por isso, na nossa Fé. São momentos necessários, embora às vezes não entendamos as razões, para nosso crescimento espiritual e também para se ter força e coragem para mudar o que achamos que devemos mas adiamos sempre, por um motivo ou outro. O que vejo e sinto, a cada vez, é que criamos sempre muitas expectativas, achamos que as pessoas pensam como nós e que receberemos o que certamente faríamos se fosse o inverso. Esperamos dedicação, carinho a mais... Um olhar mais meigo e menos repressor, compreensão... Esperamos, esperamos... Este é nosso mal! Não é fácil! Já me disseram que o que escrevo é muito lindo mas na prática não é bem assim... E não é mesmo, porque temos medo do que não é fácil, dá trabalho pensar antes de falar, colocar-se no lugar do outro nem sempre é uma posição agradável, requer desprendimento, doação, amor fraternal. Mais uma vez, nesta pequena mas sempre edificante pausa, conheci mais algumas pessoas, e vi que algumas coisas não se transmitem apenas pelo nosso ensinamento ou exemplo, algumas coisas só o tempo, a caminhada individual é que trarão esse aprendizado, essa consciência de que vivemos e necessitamos uns dos outros, que o egoísmo é um sentimento muito pequeno, que o doar-se é benção que retorna, que mãe é porto seguro e amor incondicional, que não devemos fazer de um gesto de carinho uma troca de favores... Há tanto que só o tempo ensina! E que esse tempo não seja cruel para trazer arrependimentos, mas sim professor que ensina e mostra os erros, a tempo de corrigir resultados, e ao final trazer paz de espírito e consciência de sempre ter feito, ou tentado fazer o seu melhor! Claudia Schiavone – 22/01/15 Claudia Schiavone
Enviado por Claudia Schiavone em 22/01/2015
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