03/03/2015 09h59
Bom dia!
Bom dia! Lindo dia, podendo olhar e admirar uma bela flor, sentindo o que ela nos traz! E o que ela nos traz? Talvez a beleza da simplicidade, o encanto da criação Divina, onde apenas fazemos parte; não somos nada a mais que essa bela flor, ao contrário, às vezes somos menos... Está aí, no seu ciclo entre flor, semente e fruto! E para esse ciclo precisou ser polinizada por um inseto! O que nos poliniza no dia a dia? O que é esse vetor de transformação em nossa vida? Perguntas... Sempre existirão, e isso não significa que precisam todas ser respondidas, significa que buscamos mais, que nos questionamos. Ao menos para mim significam que quero, através delas, melhorar-me, descobrir sentimentos, buscar entendimentos e cada vez mais crescer com isso. Sempre estou a me perguntar muitas coisas, algumas respondo com alguma certeza, outras ficam no ar... Mas creio que cada coisa acontece no exato momento em que deveria acontecer, cada final chega quando era tempo de chegar, cada começo vem quando estamos mais maduros para tanto, e assim sigo. Não é fácil essa aceitação, esse entendimento, a espera às vezes é cruel, maltrata, mas o dia esperado chega; e com ele virão novos questionamentos, talvez de outras pessoas... Faz parte desse viver neste Plano. O que procuro buscar e saber é o que me poliniza, o que faz meu ciclo continuar, o que me transforma para uma pessoa melhor, o que me traz paz de alma, o que me traz a plenitude. Na maioria das vezes, nesta busca, são coisas bem simples que agem como o “inseto” da minha flor: é poder ver numa simples flor a mensagem que ela me traz, é me desnudar em versos e prosas, é sentir cada nota de uma linda música, é uma palavra amiga num momento de carência, é um olhar cuidadoso e cheio de carinho, é um pensamento elevado em prece. Vim hoje aqui neste cantinho, me abrir como essa flor e tentar mostrar que hoje ela está aí aberta, linda, e amanhã será um fruto; que há um ciclo para todas as coisas, que sempre nos faremos perguntas e nem sempre teremos respostas, que chorar pela flor que fechou ontem nos impede de ver a beleza da nova flor que se abre hoje. O hoje também é um ciclo, é o que vivemos, é o presente que nos foi dado; remoer o passado é deixar de ver a beleza do novo que se abre à nossa frente e temer pelo futuro é viver na incerteza se teremos ou não novas flores, novas oportunidades. Namastê, Beijo grande, Claudia (Pretinha) 03/03/15
Publicado por Claudia Schiavone em 03/03/2015 às 09h59
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