16/03/2012 18h03
NOSSA VIDA
NOSSA VIDA Há um certo tempo em nossa vida, que o tempo passa rápido, os dias são curtos, não dá para fazer tudo o que desejávamos, e os sentimentos parecem ser mais “sensíveis” também (rs...). Há uma certa pressa em se fazer o que dá prazer, em se ter paz de espírito, em ser menos afoito para buscar certas coisas e mais para se ter carinho, gestos suaves. Parece ambíguo o que digo, mas é real. O dinheiro em si já não importa tanto, mas um beijo pela manhã com um lindo sorriso, quanta diferença faz em nosso dia! Não que se queira viver em uma choupana, sem luz elétrica, só de ilusão, não é isso! A importância das coisas é que muda ao longo do tempo, das experiências; é a prioridade, é ver e saber o que nos faz bem, o que nos deixa sentir a sensação de plenitude das coisas, da própria vida! Até quando vamos trabalhar como uns loucos para deixar algo para os nossos filhos? Quando vamos desfrutar de uma conversa à toa, de ouvir músicas, de tocar um violão? O bem material não é o bem maior que devemos deixar de herança. É muito bom poder dar a um filho uma casa, um carro, mas é tão melhor que ele aprenda o valor disso tudo, de se conseguir ter, sem perder a ternura. E aprender que a vida não se nutre só com a matéria, que o que fica é o amor, a fé, a amizade, o respeito; pois casa e carro compra-se, ganha-se, mas perde-se... E valores e sentimentos ficam, quando verdadeiros, e se eternizam! Deixemos para os mais jovens essa “busca” desenfreada de carreira, de ter, de possuir. Com a herança moral que um dia deixamos a eles, na maturidade, eles também irão querer desfrutar de coisas mais simples, numa calma que só o aprendizado nos traz.
Claudia Schiavone – 16/03/12
Publicado por Claudia Schiavone em 16/03/2012 às 18h03
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