...hoje me peguei pensando, sentada só, à mesa de almoço... Qual a real importância que tenho pras pessoas que amo, que convivo a quem me dedico...
Bateu um pensamento, que voou longe... Uma sensação de nada, de vida corrida, de bem estar somente... A companhia pro almoço, o sentar junto, a breve troca de palavras, o estar com... Onde fica?
O que somos, até onde fazemos parte?
Será que eu estou em outra sintonia, que as coisas a que dou importância não fazem mais parte deste mundo?
O que é nossa vida senão o amor, senão a entrega, senão o fazer o bem a..., estar bem, ser feliz?
Onde nos leva essa busca insana de ter mais, de ser mais, de trabalhar mais?
Fica onde a boa leitura, o café da tarde, o afago?
Acharemos onde a paz?
...Aquela que um dia achamos que teremos, lá na frente, depois de toda essa batalha exaustiva, essa corrida ao ouro, ao primeiro cargo, ao carro mais bonito...
Como diz o ilustre poeta Mário Quintana, a felicidade é algo tão simples, que de tão simples a deixamos ir, sem perceber... Ela escorrega entre nossas mãos!
Então, vi, mais uma vez que a nossa importância é tão relativa... Que mesmo esperando tão pouco, nos vem é nada...
Mas a cada pensamento que cria asas, me fortaleço mais em mim, espero mais de mim mesmo! Espero que um dia eu ame tão incondicionalmente a tudo e a todos, que nunca espere a volta, vai me bastar apenas o sentir e dar o amor...
A devolução já será essa sensação de felicidade de quem ama assim!
Claudia... ela só!